Ensino Técnico

REFORMA DO ENSINO TÉCNICO

Na última década, os investimentos no ensino técnico foram retomados no país, com a ampliação da rede federal através da abertura de novas escolas em locais antes esquecidos. Hoje, a juventude tem mais opções para obter uma educação profissional e disputar espaço no mercado de trabalho.

Contudo, a CAEEPP enxerga que muito ainda deve ser feito para o ensino técnico no país, principalmente na assistência ao estudante. Muitos alunos tem sido obrigados a abandonar a escola porque precisam trabalhar para sustentar a sua família.

Para garantir uma formação melhor aos milhões de alunos desse setor e impedir que eles abandonem os estudos, queremos um Plano Nacional de Assistência Estudantil para o Ensino Técnico, com a criação de bolsas, restaurantes estudantis, auxílio moradia e creches para as mães estudantes.

Além disso, exigimos o Passe Livre nos transportes para os alunos do ensino técnico e a regulamentação da meia-entrada de todos os estudantes do país em eventos culturais e esportivos.

7 PONTOS PARA MUDAR O ENSINO TÉCNICO

  1. Implementação imediata do Plano Nacional de Educação com 10% do PIB, 75% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para o setor.
  2. Criação de um plano nacional de assistência estudantil , garantia de passe livre estudantil irrestrito e restaurante estudantil.
  3. Melhorar o Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego com a participação do movimento estudantil no conselho gestor; criação de cursos voltados às necessidades regionais; e a prioridade dos investimentos na rede de ensino pública.
  4. Ampliação do ensino técnico voltado para a agricultura familiar e as necessidades do campo.
  5. Inclusão de novas tecnologias nas salas de aula e incentivo à inovação tecnológica, popularização da ciência e a tecnologia, inclusão de iniciação científica no currículo ou através de projetos de extensão.
  6. Criação do piso salarial do estágio, sendo equivalente à metade do salário mínimo, acompanhando os respectivos ajustes; inclusão do estágio no currículo, acompanhamento pedagógico e mais fiscalização da lei do estágio.
  7. Valorização da educação profissional, mais controle sobre o sistema S, expansão da Rede Técnica Federal e criação do Fundo Nacional de Financiamento ao Ensino Técnico.